Leandro Grass e Reginaldo Veras vislumbram tutelar a imprensa independente para conseguir mais espaços eleitorais. Pegaram o bonde errado
Foto: Divulgação CLDF.
Os deputados distritais Leandro Grass (PV) e Reginaldo Veras (PDT) nunca foram uma unanimidade entre seus pares na Câmara Legislativa.
Tampouco conseguiram se descartar entre os parlamentares e a sociedade, talvez pelo fraco desempenho parlamentar. Assim, nunca conseguiram muito espaço na grande mídia.
A grande sacada dos dois parlamentares e de sua equipe de comunicação para 2022, é conseguir tutelar e controlar a mídia independente do Distrito Federal. O discurso é muito parecido com governos totalitários de esquerda mundo agora.
O velho discurso de dividir para conquistar chegou na área de comunicação. Os dois políticos querem colocar em confronto os veículos tradicionais de mídia com a mídia alternativa, para depois que acontecer a cisão entre as categorias, os dois surgem como os apoiadores dos pequenos e médios veículos e salvadores da pátria. Tudo ao custo de um alinhamento as suas pretensões políticas.
A mídia alternativa e independente do Distrito Federal é a mais organizada no país e não deve cair nesse golpe político-eleitoral. Se os deputados pretendem aparecer às custas da credibilidade e trabalho realizado pelos médios e veículos de comunicação de Brasília, esse pode ser mais um tiro no pé.
O primeiro passo da estratégia dos distritais já foi dado. Com o objetivo de buscar uma aproximação junto aos veículos de comunicação alternativos, Grass, com apoio do colega Veras, solicitou informações à Secretaria de Comunicação do DF sobre os gastos do Executivo referentes a propaganda e publicidade do GDF nos anos de 2019, 2020 e 2021.
No entanto, os parlamentares tomaram a iniciativa sem ao menos ter um levantamento de como foram investidos os recursos em publicidade pelo GDF, que é utilizado para informar a população sobre as ações do governo, principalmente nestes tempos de pandemia.
A verba destinada para publicidade e propaganda pelo Executivo pode ser consultada por qualquer cidadão no Portal da Transparência e também no Diário Oficial do DF.
De forma democrática e transparente, de acordo com a Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), o atual governo é o primeiro na história do DF a cumprir a Emenda à Lei Orgânica 74/14 que assegura a destinação de 10% dos recursos da publicidade oficial do GDF para a mídia alternativa.
"Essa é primeira vez que temos um governo que cumpre tal lei. Nos governos de Agnelo Queiroz, do PT, e Rollemberg, do PSB, que eram apoiados pelos partidos dos dois distritais, a mídia alternativa foi completamente ignorada e esquecida pelos governos esquerdistas. Agora, acham que podem falar por nós, jamais", reclamou o presidente da ABBP, José Fernando Vilela.
Para Vilela, os deputados "estão querendo fazer política às nossas custas. Eles não nos representam e muito menos falam pela mídia alternativa, em especial, os sites e portais de notícias". "Somos independentes e sem ligações partidárias ou ideológicas", concluiu.
Segundo o dirigente, até mesmo a Câmara Legislativa do DF está cumprindo a lei. "Os deputados não se deram nem ao trabalho de saber se a própria Casa a qual pertencem está atendendo o que determina a lei. A atual mesa diretora da CLDF também foi a primeira a estar em ordem com a legislação. As demais gestões, inclusive a que aprovou a emenda, jamais cumpriram a lei", observa José Fernando Vilela.
As eleições de 2022 ainda terão muitas idas e vindas. Essa é apenas mais uma estratégia infantil que não deu certo dos deputados de esquerda. Até outubro, continuará valendo tudo para ganhar holofotes e conseguir mais espaços na política brasiliense. O que não se deve fazer é usar de instituições sérias como a ABBP para fazer politicagens.
Essa desastrada estratégia faz lembrar a frase: "Era uma vez um menino que tinha o olho maior que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés", que abre o livro O Menino Maluquinho, de um dos mais queridos personagens brasileiros, criado pelo brilhante cartunista Ziraldo.
É um clubinho desses meninos que eles estão tentando criar na Câmara Legislativa. Mas vai ser um clubinho de dois.
Os deputados distritais Leandro Grass (PV) e Reginaldo Veras (PDT) nunca foram uma unanimidade entre seus pares na Câmara Legislativa.
Tampouco conseguiram se descartar entre os parlamentares e a sociedade, talvez pelo fraco desempenho parlamentar. Assim, nunca conseguiram muito espaço na grande mídia.
A grande sacada dos dois parlamentares e de sua equipe de comunicação para 2022, é conseguir tutelar e controlar a mídia independente do Distrito Federal. O discurso é muito parecido com governos totalitários de esquerda mundo agora.
O velho discurso de dividir para conquistar chegou na área de comunicação. Os dois políticos querem colocar em confronto os veículos tradicionais de mídia com a mídia alternativa, para depois que acontecer a cisão entre as categorias, os dois surgem como os apoiadores dos pequenos e médios veículos e salvadores da pátria. Tudo ao custo de um alinhamento as suas pretensões políticas.
A mídia alternativa e independente do Distrito Federal é a mais organizada no país e não deve cair nesse golpe político-eleitoral. Se os deputados pretendem aparecer às custas da credibilidade e trabalho realizado pelos médios e veículos de comunicação de Brasília, esse pode ser mais um tiro no pé.
O primeiro passo da estratégia dos distritais já foi dado. Com o objetivo de buscar uma aproximação junto aos veículos de comunicação alternativos, Grass, com apoio do colega Veras, solicitou informações à Secretaria de Comunicação do DF sobre os gastos do Executivo referentes a propaganda e publicidade do GDF nos anos de 2019, 2020 e 2021.
No entanto, os parlamentares tomaram a iniciativa sem ao menos ter um levantamento de como foram investidos os recursos em publicidade pelo GDF, que é utilizado para informar a população sobre as ações do governo, principalmente nestes tempos de pandemia.
A verba destinada para publicidade e propaganda pelo Executivo pode ser consultada por qualquer cidadão no Portal da Transparência e também no Diário Oficial do DF.
De forma democrática e transparente, de acordo com a Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), o atual governo é o primeiro na história do DF a cumprir a Emenda à Lei Orgânica 74/14 que assegura a destinação de 10% dos recursos da publicidade oficial do GDF para a mídia alternativa.
"Essa é primeira vez que temos um governo que cumpre tal lei. Nos governos de Agnelo Queiroz, do PT, e Rollemberg, do PSB, que eram apoiados pelos partidos dos dois distritais, a mídia alternativa foi completamente ignorada e esquecida pelos governos esquerdistas. Agora, acham que podem falar por nós, jamais", reclamou o presidente da ABBP, José Fernando Vilela.
Para Vilela, os deputados "estão querendo fazer política às nossas custas. Eles não nos representam e muito menos falam pela mídia alternativa, em especial, os sites e portais de notícias". "Somos independentes e sem ligações partidárias ou ideológicas", concluiu.
Segundo o dirigente, até mesmo a Câmara Legislativa do DF está cumprindo a lei. "Os deputados não se deram nem ao trabalho de saber se a própria Casa a qual pertencem está atendendo o que determina a lei. A atual mesa diretora da CLDF também foi a primeira a estar em ordem com a legislação. As demais gestões, inclusive a que aprovou a emenda, jamais cumpriram a lei", observa José Fernando Vilela.
As eleições de 2022 ainda terão muitas idas e vindas. Essa é apenas mais uma estratégia infantil que não deu certo dos deputados de esquerda. Até outubro, continuará valendo tudo para ganhar holofotes e conseguir mais espaços na política brasiliense. O que não se deve fazer é usar de instituições sérias como a ABBP para fazer politicagens.
Essa desastrada estratégia faz lembrar a frase: "Era uma vez um menino que tinha o olho maior que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés", que abre o livro O Menino Maluquinho, de um dos mais queridos personagens brasileiros, criado pelo brilhante cartunista Ziraldo.
É um clubinho desses meninos que eles estão tentando criar na Câmara Legislativa. Mas vai ser um clubinho de dois.