A enquete que vem sendo utilizada por espalhadores de fake news, nos grupo de WhatsApp e nas redes sociais, revela o tamanho do esquema criminoso, pago para turbinar a desinformação
Uma pesquisa fake que rolou em grupos de WhatsApp e de Facebook nesta terça-feira (15), sobre a corrida pelo Buriti, revela o quanto as eleições deste ano, no Distrito Federal, vão ser na base da desinformação, mesmo que isso seja crime e que pode dar multa e cadeia para quem propaga a mentira.
Tem cheiro de falsificação a suposta pesquisa que teria sido realizada pela empresa denominada Orbis Instituto de Pesquisa, cujo levantamento foi feito no dia 11 de fevereiro, ouvindo 1. 211 pessoas por discagem automática de telefone no DF.
Se de fato a empresa Orbis fez tal levantamento, vai à contramão de padrões científicos e metodologias empregados por todos os institutos sérios que atuam no país.
O suposto levantamento aponta uma disputa "apertadíssima" entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o senador José Antônio Reguffe (Podemos).
A tal pesquisa deixa de fora nomes como o de Flávia Arruda (PL) e desenterra figuras desaparecidas como Rogério Rosso.
O interessante é que o senador do Podemos aparece bem em todos os cenários falsos.
Para início de conversa a pesquisa não tem registro junto ao TSE, conforme determina a lei eleitoral.
As pesquisas de opinião, sobre as Eleições 2022, e eventuais candidaturas ao pleito, podem ser consultadas por qualquer cidadão na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).
A fajuta metodologia, aplicada no suposto levantamento, está longe de qualquer embasamento científico.
Mostra gráficos e estatísticas sem revelar a localidade de onde foi feito.
Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou parcerias com as plataformas digitais para combater a desinformação e a disseminação de notícias falsas que possam atingir as eleições de outubro.
Fazem parte do acordo Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
A multa para quem divulgar pesquisas não registradas é de R$100 mil, o que pode doer no bolso de algumas notórias figuras do DF, por contratar e disseminar pesquisas falsas.
O Orbis Instituto de Pesquisa foi procurado pelo RadarDF sobre o suposto levantamento, disse apenas que até o presente momento optou pela não realização de pesquisas eleitorais registradas.
"Estamos realizando apenas pesquisas eleitorais para consultas estratégicas internas. Por força de cláusulas de inviolabilidade de sigilo junto aos nossos clientes, não podemos confirmar nem ceder qualquer informação deste tipo de trabalho".
Tem cheiro de falsificação a suposta pesquisa que teria sido realizada pela empresa denominada Orbis Instituto de Pesquisa, cujo levantamento foi feito no dia 11 de fevereiro, ouvindo 1. 211 pessoas por discagem automática de telefone no DF.
Se de fato a empresa Orbis fez tal levantamento, vai à contramão de padrões científicos e metodologias empregados por todos os institutos sérios que atuam no país.
O suposto levantamento aponta uma disputa "apertadíssima" entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o senador José Antônio Reguffe (Podemos).
A tal pesquisa deixa de fora nomes como o de Flávia Arruda (PL) e desenterra figuras desaparecidas como Rogério Rosso.
O interessante é que o senador do Podemos aparece bem em todos os cenários falsos.
Para início de conversa a pesquisa não tem registro junto ao TSE, conforme determina a lei eleitoral.
As pesquisas de opinião, sobre as Eleições 2022, e eventuais candidaturas ao pleito, podem ser consultadas por qualquer cidadão na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).
A fajuta metodologia, aplicada no suposto levantamento, está longe de qualquer embasamento científico.
Mostra gráficos e estatísticas sem revelar a localidade de onde foi feito.
Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou parcerias com as plataformas digitais para combater a desinformação e a disseminação de notícias falsas que possam atingir as eleições de outubro.
Fazem parte do acordo Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
A multa para quem divulgar pesquisas não registradas é de R$100 mil, o que pode doer no bolso de algumas notórias figuras do DF, por contratar e disseminar pesquisas falsas.
O Orbis Instituto de Pesquisa foi procurado pelo RadarDF sobre o suposto levantamento, disse apenas que até o presente momento optou pela não realização de pesquisas eleitorais registradas.
"Estamos realizando apenas pesquisas eleitorais para consultas estratégicas internas. Por força de cláusulas de inviolabilidade de sigilo junto aos nossos clientes, não podemos confirmar nem ceder qualquer informação deste tipo de trabalho".