CEO de plataforma que faz intermediação on-line de negócios entre produtores e fornecedores avalia cenário diante da crise decorrente do conflito no Leste Europeu
As sanções econômicas impostas à Rússia por causa dos ataques à Ucrânia já estão sendo contabilizadas pela agricultura brasileira. O setor é dependente de fertilizantes do mercado externo – e o país euro-asiático é o principal fornecedor do produto. Um levantamento da plataforma Insumo Agrícola, que promove negócios on-line entre agricultores e fornecedores, aponta um aumento de até 30% no preço dos fertilizantes.
"Nos primeiros 15 dias, desde o início da ocupação russa, os fertilizantes químicos estão de 20% a 30% mais caros", assinala o CEO da Insumo Agrícola, Luca Lachica. A elevação dos custos, no entanto, já era uma tendência desde novembro, quando a tensão nas fronteiras entre Rússia e Ucrânia se acentuou. A agricultura brasileira importa 85% do total de fertilizantes que consome em suas lavouras. Rússia e Belarus são os principais fornecedores.
Diante do cenário de muita indefinição e incerteza quanto aos desdobramentos do conflito, o momento pede buscas urgentes e emergenciais por alternativas, frisa Luca Lachica.
Nesse sentido, na última quinta-feira, dia 10, uma reunião entre a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e embaixadores e integrantes da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira teve como objetivo ampliar a importação de fertilizantes vindos do Oriente Médio e Norte da África. Marrocos, Catar, Arábia Saudita, Egito, Omã e Argélia estão entre os principais países do mundo árabe que fornecem fertilizantes para a agricultura brasileira. A ministra classificou as tratativas como "diplomacia do insumo". No sábado, dia 12, ela viajou ao Canadá para buscar fornecedores do país.
O CEO da Insumo Agrícola observa que, da parte dos agricultores brasileiros, o movimento por saídas já começou. Assim, a plataforma tem se preparado para dar conta dessa nova demanda por intermediação. "A plataforma está aí para ajudar o mercado encontrar soluções, especialmente por conta dessa tensão no exterior causada pela guerra na Ucrânia", frisa Lachica.
A Insumo Agrícola, criada em 2020, conta atualmente com 1,2 mil produtores cadastrados. A estimativa é de que em 2022 o número de novos cadastrados corresponda ao dobro do total atual. "Deverão ser 2,4 mil novos produtores cadastrados, para mais. Já atendemos de forma tranquila e sólida, conectando produtores e fornecedores de fertilizantes. Agora, queremos expandir essa conexão para outros insumos químicos e sementes", informa.
Em 2021, foram movimentados R$ 35 milhões em negócios intermediados digitalmente pela plataforma. A Insumo Agrícola põe agricultores em contato direto com fornecedores de insumos biológicos, químicos, de maquinários, equipamentos de proteção individual e de produtos pecuários. "Integramos, de forma rápida, os produtores com os melhores fornecedores e preços do mercado nacional e regional", resume Luca Lachica.
As sanções econômicas impostas à Rússia por causa dos ataques à Ucrânia já estão sendo contabilizadas pela agricultura brasileira. O setor é dependente de fertilizantes do mercado externo – e o país euro-asiático é o principal fornecedor do produto. Um levantamento da plataforma Insumo Agrícola, que promove negócios on-line entre agricultores e fornecedores, aponta um aumento de até 30% no preço dos fertilizantes.
"Nos primeiros 15 dias, desde o início da ocupação russa, os fertilizantes químicos estão de 20% a 30% mais caros", assinala o CEO da Insumo Agrícola, Luca Lachica. A elevação dos custos, no entanto, já era uma tendência desde novembro, quando a tensão nas fronteiras entre Rússia e Ucrânia se acentuou. A agricultura brasileira importa 85% do total de fertilizantes que consome em suas lavouras. Rússia e Belarus são os principais fornecedores.
Diante do cenário de muita indefinição e incerteza quanto aos desdobramentos do conflito, o momento pede buscas urgentes e emergenciais por alternativas, frisa Luca Lachica.
Nesse sentido, na última quinta-feira, dia 10, uma reunião entre a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e embaixadores e integrantes da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira teve como objetivo ampliar a importação de fertilizantes vindos do Oriente Médio e Norte da África. Marrocos, Catar, Arábia Saudita, Egito, Omã e Argélia estão entre os principais países do mundo árabe que fornecem fertilizantes para a agricultura brasileira. A ministra classificou as tratativas como "diplomacia do insumo". No sábado, dia 12, ela viajou ao Canadá para buscar fornecedores do país.
O CEO da Insumo Agrícola observa que, da parte dos agricultores brasileiros, o movimento por saídas já começou. Assim, a plataforma tem se preparado para dar conta dessa nova demanda por intermediação. "A plataforma está aí para ajudar o mercado encontrar soluções, especialmente por conta dessa tensão no exterior causada pela guerra na Ucrânia", frisa Lachica.
A Insumo Agrícola, criada em 2020, conta atualmente com 1,2 mil produtores cadastrados. A estimativa é de que em 2022 o número de novos cadastrados corresponda ao dobro do total atual. "Deverão ser 2,4 mil novos produtores cadastrados, para mais. Já atendemos de forma tranquila e sólida, conectando produtores e fornecedores de fertilizantes. Agora, queremos expandir essa conexão para outros insumos químicos e sementes", informa.
Em 2021, foram movimentados R$ 35 milhões em negócios intermediados digitalmente pela plataforma. A Insumo Agrícola põe agricultores em contato direto com fornecedores de insumos biológicos, químicos, de maquinários, equipamentos de proteção individual e de produtos pecuários. "Integramos, de forma rápida, os produtores com os melhores fornecedores e preços do mercado nacional e regional", resume Luca Lachica.
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Brasil de FÉ